Quem conversa por chat comigo costuma receber frequentemente textões. Aquela prosa toda dando voltas e voltas para explicar uma ideia simples.
Mas parafraseando um amigo carioca: sem tempo, mermão.
Nas últimas semanas, venho me esforçando para ser mais sucinto enquanto me comunico. Isso inclui a edição de hoje da newsletter. Simplifiquei selecionando apenas um conceito em cada categoria, diminuindo significativamente o número de links.
Espero que goste.
Cultura digital
Aquele momento que concluo "sou velho demais para isso"
Às vezes me pego pensando como entender cultura digital é cada vez mais desafiante, prova disso é a "Rainha do Metrô", que virou sensação no TikTok. Quando alguém dança "Where Them Girls At” em pleno metrô de Londres, com certeza merece respeito. E eu aqui, morrendo de vergonha de pedir informação na rua...
Só rindo mesmo. 😂 Oops, usei um emoji. Desculpa!
Também estou hipnotizado com essa conta no TikTok que “restaura” objetos inúteis, de lápis velhos, latas de refrigerante e até papel amassado.
O valor da informação
Como o Google afetou nosso relacionamento com o conhecimento
Eu não sei qual a resposta para a equação 3x5 sem consultar uma calculadora. O fato é que cresci com fácil acesso a celulares que realizam facilmente o cálculo e não vi motivo para memorizar. Similarmente, os últimos 25 anos com acesso a mecanismos de buscas alteraram nossa relação com o conhecimento.
A tese é que existe duas maneiras de encarar quem te dá informação:
Bibliotecários: pessoas que apontam para mais informações que você pode usar para aprofundar, entender melhor ou contextualizar ainda mais sua consulta
Médicos: que simplesmente lhe dão a resposta e não te incomodam com informações extras ou contexto.
Mesmo se você não concordar, os pontos gerais sobre o que é perdido quando se obtém a resposta sem pensar muito nela e como isso impacta nosso relacionamento com informaçãoé interessante.
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